Robinson apresenta programa de troca para proprietários de helicópteros
Em agosto de 2025, a Robinson Helicopter Company, fabricante líder mundial de helicópteros civis, anunciou um novo Programa de Troca direcionado aos atuais proprietários de aeronaves da marca. O objetivo é oferecer uma alternativa simples e acessível para modernização da frota, priorizando segurança, confiabilidade e tecnologia de última geração. Modelos Robinson elegíveis para o programa de troca O programa abrange alguns dos modelos mais conhecidos da Robinson: R22 Beta II R44 Cadet R44 Raven I R44 Raven II R66 Essas aeronaves podem ser entregues como parte do pagamento na aquisição de um helicóptero novo, direto da linha de produção em Torrance, Califórnia. Vantagens de trocar por um helicóptero Robinson novo Ao optar pelo programa, os proprietários não apenas substituem sua aeronave por outra mais nova. Eles também garantem acesso a avanços técnicos e de segurança, como: Avionicos Garmin atualizados Para-brisas resistentes a impactos Melhorias de desempenho e confiabilidade A possibilidade de reservar posição em futuros modelos, como o R66 NxG e o R88 Para operadores que consideravam a reforma de aeronaves em uso, a troca surge como um caminho direto para atualização sem as incertezas de um processo de overhaul. Como funciona o programa de troca de helicópteros Robinson O procedimento é transparente e estruturado: O proprietário envia fotos detalhadas da aeronave e os diários de bordo. A Robinson analisa as condições e, em até 14 dias úteis, apresenta uma proposta formal com o valor de troca. Caso a oferta seja aceita, a aeronave é entregue em Torrance, Califórnia, onde passa por uma inspeção visual de aeronavegabilidade. Se aprovada, a empresa emite um crédito de troca, que poderá ser usado para encomendar a nova aeronave. O proprietário tem até 90 dias para confirmar o pedido junto à concessionária e à Robinson. Renovação da frota de helicópteros e impacto no Brasil O Brasil ocupa a posição de segundo maior mercado mundial de aviação executiva. Apesar disso, a idade média da frota nacional ainda é elevada, o que impacta diretamente em disponibilidade e previsibilidade das operações. Programas como o lançado pela Robinson incentivam a modernização, trazendo benefícios claros: Mais segurança nas operações Menor tempo de parada por manutenção Custo operacional previsível Maior valor de revenda para aeronaves mais novas Viaer Aero Trading: assessoria e importação de helicópteros Robinson No Brasil, a Viaer Aero Trading atua como o intermédio entre proprietários e a Robinson nos Estados Unidos. Além de conduzir o processo de troca ou compra, a Viaer realiza toda a importação da aeronave dos EUA para o Brasil. Com assessoria técnica, documental e comercial, garantimos que cada etapa seja conduzida com segurança e clareza, oferecendo ao proprietário tranquilidade na tomada de decisão. Fonte: Robinson Helicopter Company
Extensão da vida útil das pás principais e do rotor de cauda dos Robinson R44 e R66
Esta mudança representa um avanço importante para operadores, tornando a operação e a manutenção dessas aeronaves ainda mais acessíveis e eficientes. Redução de custos e aumento da eficiência operacional Com essa extensão, proprietários de R22 e R44 poderão reduzir os custos de manutenção, mantendo suas aeronaves em operação por períodos mais longos sem comprometer a segurança. A aprovação da FAA é baseada em rigorosos testes e análises de dados, que comprovaram a durabilidade e confiabilidade das pás do rotor principal e do rotor de cauda. Como a aprovação da FAA pode ser válida no Brasil Base jurídica: BASA + IPA (FAA ↔ ANAC) Brasil e EUA possuem um Bilateral Aviation Safety Agreement (BASA), com Implementation Procedures for Airworthiness (IPA). Por esse acordo, certificações e alterações técnicas aprovadas pela FAA tendem a ser aceitas pela ANAC, salvo condições específicas locais. Validação prática: ICA/ALS do fabricante A extensão da vida útil aparece nas Instruções de Aeronavegabilidade Continuada (ICA), especialmente na Airworthiness Limitations Section (ALS). No Brasil, a ANAC reconhece essas ICA/ALS aprovadas pela autoridade primária como base para a aeronavegabilidade, desde que não haja restrições adicionais. Regras operacionais: Programa de Manutenção do operador (RBAC 91/135/121) Para aplicar a mudança, o operador deve atualizar seu Programa de Manutenção com a versão vigente da ALS/ICA. Nos RBAC 135 e 121, isso passa por aceite da ANAC; nos RBAC 91, o operador mantém os registros conforme as publicações do fabricante. Verificação de conflitos: ADs e restrições locais É necessário checar se existe alguma Diretriz de Aeronavegabilidade (AD) brasileira que limite diferente da FAA. Não havendo conflito, prevalece a ALS atualizada aprovada pela FAA e aceita via BASA/IPA. (Pesquisa pública atual não mostrou AD/STC/DA conflitante.) Para operadores no Brasil, a Viaer Aero Trading oferece junto à sua equipe Comercial com expertise em Aviação, suporte completo na aquisição e importação de helicópteros e peças certificadas da Robinson, garantindo que essas melhorias regulatórias e operacionais sejam plenamente aproveitadas no mercado brasileiro, com segurança, eficiência e total conformidade legal. Fontes: Robinson Helicopter Company, FAA (Federal Aviation Administration), ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil).